Desenhos de areia

Minha fé na humanidade se prova fênix.
Todos os dias ela nasce e morre.
Eu permaneço em pé, pois sei, ela há de renascer.
E mesmo que morra todos os dias da minha vida, nos últimos dez anos, cada partida dói mais que a última.
Dor que queima no fundo dos pulmões, aperta o estômago e trava a garganta.
Assim também vem a esperança, redobrada, a cada renascer.
Onde em uma nova pele, sou capaz de sentir as gotículas de consciência dos seres, que juntos caminham, por vezes sem se darem conta, para um mundo... Menos feio.

V.M.

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